O leilão do 5G, nova tecnologia de rede móvel, aconteceu nesta quinta-feira (4), em Brasília, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As empresas Claro, Vivo e Tim já garantiram licenças para operarem o 5G no país, além de novas operadoras serem anunciadas no evento. A analista de economia da CNN Priscila Yazbek separou três pontos para entender o que é e como deve funcionar a implementação do 5G no Brasil.
O que é o 5G?
O 5G é uma nova geração de internet móvel, que promete uma velocidade até 100 vezes maior do que o 4G, além de um menor tempo de latência — ou seja, um menor tempo de resposta e transferência de dados de um ponto para outro. A latência é medida em milissegundos (ms). A rede 4G tem entre 68 e 98ms, enquanto, no 5G, a latência será menos de 1ms.
Como o 5G será usado no dia a dia?
Para uso pessoal, o 5G oferecerá downloads e uploads mais rápidos. A possibilidade de carros autônomos operarem no Brasil também ganha força com a nova tecnologia, já que o menor tempo de latência garante mais segurança ao evitar acidentes. Nos negócios, as aplicações vão desde a telemedicina até a agropecuária, passando também pela indústria, que conseguirá suportar mais conexões entre seus equipamentos.
Quando o 5G chegará para a população?
Nas capitais, a implantação do 5G (via rádios bases) deve ocorrer até julho de 2022. Municípios com menos de 30 mil habitantes devem receber ao menos uma rádio base da nova tecnologia até 2029. No entanto, vale destacar que em muitas cidades brasileiras e bairros periféricos de capitais ainda predomina o uso do 3G, logo, a chegada do 5G deve demorar um pouco mais nesses locais.
Por – Sara Zeba/CidadeAgoraNews