ONU – Cidade Agora News https://cidadeagoranews.com Notícias de do Sul e Extremo Sul da Bahia Mon, 09 Aug 2021 13:08:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.3.4 https://cidadeagoranews.com/wp-content/uploads/2021/03/cropped-Logo-as-32x32.png ONU – Cidade Agora News https://cidadeagoranews.com 32 32 ONU: relatório sobre clima é “alerta vermelho” https://cidadeagoranews.com/onu-relatorio-sobre-clima-e-alerta-vermelho/ https://cidadeagoranews.com/onu-relatorio-sobre-clima-e-alerta-vermelho/#respond Mon, 09 Aug 2021 13:07:11 +0000 https://cidadeagoranews.com/?p=5616 O relatório sobre o clima, publicado hoje (9) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), é um “alerta vermelho” que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que “destroem o planeta”. A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

 

 

 

 

 

 

O relatório mostra uma avaliação científica dos últimos sete anos e “deve significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis, antes que destruam o planeta”, segundo avaliação de Guterres, em comunicado. O secretário pede que nenhuma central de carvão seja construída depois de 2021. “Os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos desses combustíveis para a energia renovável”, acrescentou Guterres.

 

 

 

 

 

 

O relatório estima que o limiar do aquecimento global (de + 1,5° centígrado), em comparação com o da era pré-industrial, vai ser atingido em 2030, dez anos antes do que tinha sido projetado anteriormente, “ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes”. “Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade”, disse António Guterres. “Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e o desmatamento estão sufocando o nosso planeta”, disse o secretário.

 

 

 

 

 

 

No mesmo documento, ele pede igualmente aos dirigentes mundiais, que se vão reunir na Conferência do Clima (COP26) em Glasgow, na Escócia, no próximo mês de novembro, que alcancem “sucessos” na redução das emissões de gases de efeito estufa. “Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório de hoje indica claramente, não há tempo e não há lugar para desculpas”, apelou Guterres.

 

 

 

 

 

 

Relatório

De acordo com o documento do IPCC, a temperatura global subirá 2,7 graus em 2100, se se mantiver o atual ritmo de emissões de gases de efeito estufa. No novo relatório, que saiu com atraso de meses devido à pandemia de covid-19, o painel considera vários cenários, dependendo do nível de emissões que se alcance.

 

 

 

 

 

 

Manter a atual situação, em que a temperatura global é, em média, 1,1 grau mais alta que no período pré-industrial (1850-1900), não seria suficiente: os cientistas preveem que, dessa forma, se alcançaria um aumento de 1,5 grau em 2040, de 2 graus em 2060 e de 2,7 em 2100.

 

 

 

 

 

 

Esse aumento, que acarretaria mais acontecimentos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, está longe do objetivo de reduzir para menos de 2 graus, fixado no Acordo de Paris, tratado no âmbito das nações, que fixa a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, impondo como limite de subida 1,5 grau centígrado.

 

 

 

 

 

 

O estudo da principal organização que estuda as alterações climáticas, elaborado por 234 autores de 66 países, foi o primeiro a ser revisto e aprovado por videoconferência. Os peritos reconhecem que a redução de emissões não terá efeitos visíveis na temperatura global até que se passem duas décadas, ainda que os benefícios para a contaminação atmosférica possam ser notados em poucos anos.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Agência Brasil

Por – Sara Zeba/CidadeAgoraNews

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ONU promove debates sobre mudanças climáticas no Brasil https://cidadeagoranews.com/onu-promove-debates-sobre-mudancas-climaticas-no-brasil/ https://cidadeagoranews.com/onu-promove-debates-sobre-mudancas-climaticas-no-brasil/#respond Thu, 22 Jul 2021 22:47:37 +0000 https://cidadeagoranews.com/?p=5152 A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou hoje (22) a campanha “Nós >> o movimento”, com o objetivo de “aumentar o diálogo e as ações em torno das mudanças climáticas no Brasil”, por meio da promoção de debates sobre o tema até a realização da 26ª sessão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP26, a ocorrer de 1° a 12 de novembro, em Glasgow, Escócia.

 

 

 

 

De acordo com a entidade, estão previstas ações em espaços públicos, onde será mostrado o impacto que a questão climática causa na sociedade. A primeira ação será no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, onde totens digitais exibirão mensagens sobre como o clima está conectado com a saúde, o bem-estar, a proteção de áreas verdes e a promoção de ecossistemas mais saudáveis.

 

 

 

 

A campanha pretende ampliar a conscientização das questões sobre o clima, “mostrando de que maneira ele está conectado com desafios e problemas atuais do país, como desemprego, segurança alimentar e mobilidade, mas reforçando que as soluções estão disponíveis, e são acessíveis, práticas e realistas”, diz a entidade ao informar que pretende, com as ações, fortalecer indivíduos, comunidades, empresas e lideranças, articulando conexões e conversas sobre a agenda climática.

 

 

 

 

“Todos são convidados a participar, debatendo ações e compartilhando conteúdos. Por meio da contribuição de vários agentes que trabalham com proteção ambiental e justiça climática, além de pessoas interessadas em fazer parte dessa ação, “Nós >> o movimento” quer mostrar a urgência e a relevância da questão do clima”, detalhou, em nota, a ONU.

 

 

 

 

Fonte: Agência Brasil

Por – Sara Zeba/CidadeAgoraNews

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ONU: Bolsonaro diz que país é alvo de mentiras na área ambiental https://cidadeagoranews.com/onu-bolsonaro-diz-que-pais-e-alvo-de-mentiras-na-area-ambiental/ https://cidadeagoranews.com/onu-bolsonaro-diz-que-pais-e-alvo-de-mentiras-na-area-ambiental/#respond Tue, 24 Sep 2019 19:29:46 +0000 http://cidadeagoranews.com/?p=1227 Em seu discurso de estreia na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o presidente Jair Bolsonaro defendeu na manhã desta terça-feira (24) a soberania do país sobre a região amazônica e voltou a criticar o que chamou de sensacionalismo “instrumentalizado” para atacar o Brasil. “Meu governo tem o compromisso solene com a preservação ambiental e com o desenvolvimento sustentável.”

Ele afirmou ainda que sua política é de “tolerância zero” contra qualquer crime contra a natureza e se disse favorável a aceitar ajudas externas para explorar os recursos nacionais. “Estamos prontos para aproveitar de forma sustentável todo o nosso potencial.”

Segundo Bolsonaro, a “Amazônia permanece praticamente intocada”. Ele citou que o aumento das queimadas na metade do ano é normal por causa do tempo seco e que muitas delas são feitas por índios e pelas populações locais. Mas, apesar dessas constatações, argumenta, os dados são usados de forma “instrumentalizada” para atacar o governo e pôr em dúvida a soberania nacional sobre os recursos naturais. 

“Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas.” Citou um representante famoso da causa indígena para atacar a defesa dos povos originais do país. “Muitas vezes alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia.” 

O presidente afirmou que o “sensacionalismo da mídia internacional” despertou o “sentimento patriótico” do povo brasileiro. “É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que ela é o pulmão do mundo.”

Segundo ele, mente quem diz que o governo não se preocupa com o meio ambiente. “Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista”, declarou, sem citar nomes, em referência ao líder francês, Emmanuel Macron.

“Infelizmente, algumas pessoas, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas.”

Jair Bolsonaro

Bolsonaro ainda agradeceu ao presidente Donald Trump pelo apoio  ao paísna reunião do G-20, quando defendeu a soberania brasileira sobre a Amazônia. E convidou as autoridades mundiais a conhecerem o país e perceberem, assim, as mentiras ditas pela mídia de que o Brasil está devastando sua natureza.

O presidente abriu seu discurso atacando os governos socialistas, como Cuba e Venezuela. “Trabalhamos duramente para que países da América do Sul não experimentem esse nefasto regime”, afirmou.

Ele defendeu o livre mercado e as privatizações e em várias ocasiões criticou os governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef, que o antecederam no Palácio do Planalto. Para Bolsonaro, as administrações petistas se resumiam a “irresponsabilidade fiscal, aparelhamento do Estado e corrupção generalizada”.

“Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista”

Jair Bolsonaro

“A economia está reagindo ao se livrar de vícios e amarras que duraram quase duas décadas”, declarou. E acrescentou que o país está pronto para iniciar o processo de adesão à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).

Segundo o líder brasileiro, a missão de seu governo é combater a ideologia de esquerda, que “se instalou no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas”. 

Assembleia-Geral

O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu a sessão às 10h08. O diplomata português citou os problemas atuais do mundo que deveriam ter a atenção da organização, citando a possibilidade de conflito armado no Golfo, com os “inaceitáveis” ataques às instalações das usinas de petróleo da Arábia Saudita. Também relembrou o drama dos refugiados no mundo, destacando a tragédia humanitária vivida na Venezuela e a briga comercial entre China e Estados Unidos. “Hoje, temos a oportunidade de aumentar nossas ambições, utilizando tecnologias e inovações para melhorar a vida das pessoas.”

Guterres ainda entrou no tema ambiental pouco antes do discurso brasileiro. “O que antes a gente chamava de mudança climática agora a gente chama de crise climática. O que era considerado um processo de aquecimento global agora é um aquecimento intenso do globo.” Para o secretário-geral da ONU, ainda há tempo de as autoridades mundiais reverterem essa situação se trabalharem juntos.

Bolsonaro subiu ao púlpito do plenário às 10h40 e seu discurso durou cerca de 30 minutos. Inicialmente, ele agradeceu a Deus por estar vivo após o atentado sofrido em setembro de 2018 e afirmou que vem mudando o país que “esteve muito próximo do socialismo”. Ele ainda lembrou a ação do governo brasileiro acabando com o programa Mais Médicos, que, segundo o presidente, ajudava a financiar o governo cubano.

Pressão internacional

Conforme a tradição, o presidente do Brasil é o responsável pelo discurso de abertura, mas o que diferiu a reunião deste ano dos anos anteriores foi a atenção dispensada ao país.

Bolsonaro chegou pressionado a Nova York, onde fica a sede da ONU. Em seu primeiro ano de mandato, ele vem sendo bastante cobrado por autoridades e organizações de outros países e mesmo nacionais pelos números de desmatamento na Amazônia, por notícias de aumento nas queimadas e por supostamente seu governo ter a intenção de afrouxar regras de preservação da natureza, com estímulos a garimpos e posições contrárias às demarcações de terras indígenas e de áreas ambientais.

Na véspera do discurso do presidente, na segunda-feira (23), o Brasil ficou isolado do principal foro de discussão sobre meio ambiente. O encontro foi liderado pelo  presidente francês, Emmanuel Macron, com quem Bolsonaro travou em setembro uma queda de braço em torno da questão ambiental. Apenas o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), representou o Brasil, mas sem espaço para discursar.

Enquanto Bolsonaro viajava de Brasília a Nova York, presidentes de diversos países anunciaram, em reunião da Cúpula do Clima da ONU, a liberação de US$ 500 milhões do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da ONG Conservação Internacional para ajudar a proteger as florestas tropicais do mundo.

O Planalto tem contestado o que chama de tentativa de intervenção e de ferir a soberania brasileira. Por causa dessa linha de argumentação, Macron foi alvo de ataques do governo brasileiro. No evento de segunda, o francês quis se mostrar aberto ao diálogo, mas criticou a ausência do Brasil, que detém mais de 60% de todo o bioma amazônico, dividido por oito países.

Fonte: R7

Por – Paulo Lima / CidadeAgoraNews

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